A história do ballet começou há 500 anos na Itália. Nessa época os nobres italianos divertiam seus ilustres visitantes com espetáculos de poesia, música, mímica e dança.
Quando a italiana Catarina de Medicis casou com o rei Henrique II e se tornou rainha da França, introduziu esse tipo de espetáculo na corte francesa, com grande sucesso. O mais belo e famoso espetáculo oferecido na corte desses reis foi o "Ballet Cômico da Rainha", em 1581, para celebrar o casamento da irmã de Catarina. Esse ballet durava de 5 a 6 horas e fez com que rainha fosse invejada por todas as outras casas reais europeias.
O ballet tornou-se uma regularidade na corte francesa, combinando dança com música, canções e poesia.
Atinge ao auge de sua popularidade quase cem anos mais tarde através do rei Luiz XIV. Que com cinco anos de idade, tornou-se um grande bailarino e com doze anos dançou, pela primeira vez, no ballet da corte.
Este rei fundou em 1661, a Academia Real de Ballet e a Academia real de Música e em 1669, a escola Nacional de Ballet.
O professor Pierre Beauchamp, foi quem criou as cinco posições dos pés, que se tornaram a base de todo aprendizado acadêmico do Ballet clássico. A dança se tornou uma profissão e os espetáculos de ballet foram transferidos dos salões para teatros.
No começo todos os bailarinos eram homens, mas no fim do século XVII, a Escola de Dança passou a formar bailarinas mulheres, que ganharam logo importância, apesar de terem seus movimentos limitados pelos complicados figurinos.
O período Romântico na Dança, após algum tempo, empobreceu-se na Europa, ocasionando o declínio do ballet. Isso, não aconteceu na Rússia, graças ao entusiástico patrocínio do Czar. As companhias do ballet Imperial em Moscou e São Petersburgo foram reconhecidas por suas soberbas produções. Muitos bailarinos e coreógrafos franceses foram trabalhar com eles.
O francês, Mauris Petipa, fez uma viagem à Rússia em 1847, pretendendo um passeio rápido, mas também se tornou coreógrafo chefe e ficou lá até o fim de sua vida. Durante sua estada na Rússia, Petipa coreografou célebres ballets, todos compostos por grandes reveladores dos maiores talentos de uma companhia. Cada ballet continha danças importantes para o Corpo de Baile, variações brilhantes para os bailarinos principais e um incrível pas-de-deux para primeira bailarina e seu partner. Petipa sempre trabalhou com grandes compositores, um deles Tchaikovsky que criou três dos mais importantes ballets do mundo como: a "Bela Adormecida", o "Quebra-Nozes" e o "Lago dos Cisnes".
O russo Serge Diaghilev, editor de uma revista de artes que, junto com amigos artistas estava cheio de ideias novas prontas para por em prática decidiu que iria à Paris, onde organizou uma exposição de pintores russos, que foi um grande sucesso. Depois promoveu os músicos russos, a ópera russa e finalmente em 1909 o ballet russo. Diaghilev trouxe para a audiência francesa os melhores bailarinos das Companhias Imperiais, como Ana Pavlova, Tamara Karsaviana e Vaslav Nijinsky e três grandes ballets dirigido por brilhante coreógrafo Mikhail Fokine, a quem a crítica francesa fez os melhores comentários.
Em 1911 Os russos foram convidados a voltar ao seu país e Diaghilev formou sua própria Companhia, o "Ballet Russo", começando uma nova era no ballet.
E assim o ballet seguiu se divulgando pelo mundo chegando até a América e se expandindo para o mundo. tomando novos rumos e dando origens a novas danças.
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